Oficina de teatros de papel em S. Pedro de Moel

Carlos Alberto Silva orientou, no dia 29 de Julho de 2016, uma oficina de teatros de papel para crianças. Integrada nas Oficinas de Verão do programa “Gentes e Lugares da Cidade – Olhares com Arte”, esta actividade foi promovida pela Associação Casa d’Árvore, da Marinha Grande.

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Construção de um teatro de papel a partir de uma caixa de cartão canelado

A primeira coisa a providenciar é uma caixa de cartão canelado. A que foi usada neste tutorial tem 40 cm de frente, 23 cm de fundo e 33 cm de altura. Serviu para acomodar embalagens de lexívia doméstica. Este formato é adequado para cenários em tamanho A4. Os restantes materiais são: régua, lápis, x-ato, tesoura, cola de contacto, tinta de água de cor preta, trincha de pintura, cola branca para madeira e uma cartolina de fantasia. As barras de suporte para os cenários são “paus de espetada” com 40 cm de comprimento. Continuar a ler

Dispositivo de fusão entre o teatro de papel e o kamishibai

Após várias experiências, acabei por conceber este dispositivo de narração / apresentação de histórias, que reúne características do teatro de papel e do kamishibai (em formato A3). Pode ser usado com ambas as funcionalidades, separadas ou em simultâneo. é composto por dois módulos, um horizontal (palco) e outro vertical (kamishibai).

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O teatro de papel

Os Teatros de Papel tornaram-se, a partir do século XVIII, numa das brincadeiras preferidas das crianças que o podiam fazer (estamos numa época em que brincar e jogar são privilégio quase exclusivo das classes sociais mais abastadas).
Estes teatros, impressos em papel e destinados a serem recortados e montados em cartão, ou então adquiridos já completos, depois instalados em pequenas estruturas de madeira criadas para esse efeito, para além do grande valor e interesse artístico, reproduzem na perfeição como eram os teatros propriamente ditos dando, por isso, informação precisa sobre a cenografia, os trajos de cena, a decoração teatral e o próprio ambiente da época a que se reportam.
Existiam mesmo revistas especializadas nestas publicações, que periodicamente editavam novos cenários e novas personagens, aumentando assim o reportório destes teatros de brincar. Neles se antecedia ou prolongava, em jeito de brincadeira que envolvia a imaginação de toda a família, as excitantes idas ao teatro, verdadeiro acontecimento social e onde, dos amores trocados ou proibidos à intriga social e política, tudo se passava, muito para além do próprio espectáculo.
FONTE: Museu Nacional do Teatro

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